quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Uma Filha para o Diabo



To the Devil a Daughter (1976) Inglaterra/Alemanha Ocidental


O duelo entre um escritor de livros sobre ciências ocultas e o demônio, com quem a filha de um casal de amigos fez um pacto. A chave do mistério está nos códigos de Astharot, o livro satânico.


Terror produzido pela especialista Hammer, não exibido nos cinemas brasileiros. Teve realização tumultuada, com atores negando-se a interpretar algumas cenas e indecisão dos autores quanto ao desfecho da história. Em Londres, o nervoso Henry Beddows (Elliot) pede ao escritor americano de ciências ocultas, John Verney (Widmark) para tomar custódia de sua filha Catherine, interpretada por Nastassja Kinski, aos 17 anos, estreando no cinema. Motivo: A moça, proveniente da Baviera, está para completar 18 anos e corre o risco de ser sacrificada por uma seita satânica, As Filhas do Senhor, fundada pelo padre Michael Rayner (Lee). Embora duvidando disso, Verney hospeda Catherine em sua casa, chamando sua agente Anne Fountain (Blackman) e seu amante David (Valentine) para ajudá-lo a protegê-la. Enquanto isso, padre Michael chega a Londres e estabelece contato telepático com Catherine a fim de fazê-la possuída pelo Diabo. Verney recorre ao bispo (Francis) que excomungou o padre Michael há vinte anos, mas é tarde demais


Elenco:
Richard Widmark … John Verney
Christopher Lee … Father Michael
Honor Blackman … Anna
Denholm Elliott … Henry Beddows
Michael Goodliffe … George de Grass
Nastassja Kinski … Catherine
Eva Maria Meineke … Eveline de Grass
Anthony Valentine … David
Derek Francis … Bishop
Izabella Telezynska … Margaret
Constantine Gregory … Kollde
Anna Bentinck … Isabel
Irene Prador … German Matron
Brian Wilde … Black Room Attendant
Petra Peters … irmã Helle
William Ridoutt … Airport Porter
Howard Goorney … Critic
Frances de la Tour … Salvation Army Major
Zoe Hendry … 1st. Girl
Lindy Benson … 2nd. Girl
Jo Peters … 3rd. Girl
Bobby Sparrow … 4th. Girl
Ed Devereaux … Reporter
Bill Horsley … Curator
Peter Sykes … Man at airport



Download;

Tempo de Duração: 92 min
Formato: .AVI
Áudio: Inglês
Legenda: Português
Tamanho: 700 Mb







Uma Filha para o Diabo é o canto do cisne da Hammer, antes de fechar as portas. O prego no caixão daquele que foi o mais importante estúdio de terror durante o final das décadas de 50 e 60, reinventando os monstros da Universal e trazendo sangue, sexualidade e cores para o gênero, e que desde o começo dos anos 70, vinha mostrando perda de força e principalmente de público, em grande parte por se ater a uma narrativa gótica com seus vampiros e criaturas sobrenaturais, que a audiência não queria mais ver nos cinemas.

Tanto que Uma Filha para o Diabo é uma tardia tentativa da Hammer de se equiparar ao crescente anseio dos fãs de terror pelo satanismo, muito impulsionado primeiramente por O Bebê de Rosemary, de Roman Polanski, de 1968, e depois pelo sucesso estrondoso de O Exorcista, de William Friedkin, lançado no ano anterior. Reflexo do final da Era de Aquarius e aquele sentimento desgostoso na boca dos americanos com o fim da geração “paz e amor” e o crescimento do pessimismo pós-guerra do Vietnã, que tentou ser aproveitado pelo estúdio assim como outras modinhas de época, que deram miseravelmente errado (como os filmes de kung-fu no inenarrável A Lenda dos Sete Vampiros, ou de espionagem em Ritos Satânicos de Drácula).
Porém, como tudo que envolvia A Casa do Horror em seus últimos anos, o filme foi cercado de problemas, insatisfação de atores, escolhas de castingde última hora e até revolta do escritor Dennis Wheatley, que escreveu o livro em que o filme se baseia. Após ver o resultado final, o sujeito simplesmente proibiu que qualquer outro livro dele fosse levado às telas pela Hammer, por considerar o filme obsceno e muito longe de sua fonte literária. E olha que quase dez anos antes, a Hammer lançaria talvez seu melhor filme, As Bodas de Satã, também baseado em um livro do autor.
Estão olhando o quê?
Estão olhando o quê?
Entre a penca de problemas envoltos na produção, a Hammer e a EMI, co-produtora do filme, tiveram percalços financeiros e atritos para conseguir chegar a um consenso e selecionar tanto o responsável pela direção do longa, que ficou a cargo de Peter Sykes e para o papel de John Verner (Richard Widmark). A contratação de Windmark fez com que outros atores fossem dispensados, pois seu cachê era muito alto para o orçamento que tinham em mãos, e com isso os atores Michael Goodlife e Anthony Valentine foram escalados de última hora. Junte isso também a polêmica envolvendo duas cenas de nudez, uma de Christopher Lee, feita pelo seu habitual dublê de corpo, e outra o nu frontal da ninfeta Nastassja Kinski, que tinha só 17 aninhos na época. Tudo corria para ser um desastre.
O filme até que tem uma temática interessante e se sustenta por grande parte dos seus 95 minutos, principalmente por conta da caralhada de heresias e blasfêmias colocadas em cena, algo que a audiência clamava desde que Regan McNeil, sob influência de Pazuzu, mandou o moralismo dos filmes de horror às favas, e a magnânima atuação do sempre ótimo Christopher Lee como Michael Rayner, um padre excomungado que resolve se tornar adorador de Astaroth, e de Natassja Kinski como a freirinha Catherine Beddows, que apesar da bata, foi criada desde pequena para ser uma serva do mal e transpira malícia e sensualidade.
O que dá muito errado é exatamente a nêmese do padre Michael, o escritor inglês de livros sobre ocultismo, Verner, que não é um adversário a altura do eterno Drácula, os efeitos especiais bisonhos (como o pequeno bebê demônio, que mais provoca riso que espanto), o roteiro desconexo, as situações atabalhoadas, principalmente do controle mental que o padre Michael tem sobre a jovem Catherine, a direção frouxa de Sykes e o final abrupto e que deixa muito a dever. É um filme ambíguo que tinha tudo para dar certo, e tenho certeza que se fosse lançado na fase áurea da Hammer (vide o próprio fodástico As Bodas de Satã) seria um filmaço.

Círculo de proteção
A trama é que o padre Michael ao abandonar a Igreja há vinte anos, tornou-se um seguidor do chifrudo e começou uma nova ordem satânica no interioria da Bavária, na Alemanha. Os Beddows fizeram um pacto e ofereceram sua filha recém-nascida, Catherine, para que quando florescesse os seus 18 anos, na noite de Todos os Santos, seria usada como receptáculo para trazer o Coisa-Ruim à terra e dominar o mundo. Porém, arrependido, o pai da moçoila, Henry Beddows (Denholm Elliot) resolve voltar atrás e pede ajuda de Verney para manter a menina em segurança e frustrar os planos do padre Michael, com a ajuda de sua agente literária e seu amante. O embate entre dois entendedores das artes ocultas se dará até seu final, mas em uma dinâmica que não chega nem aos pés de Duc de Richeleau (Lee, bonzinho) contra o terrível satanista Mocata (Charles Gray) em As Bodas de Satã. Você vê que não paro de comparar as duas produções, tamanho o abismo entre elas.
Uma curiosidade é que aquele final tosco e do nada não é o final original deUma Filha para o DiaboALERTA DE SPOILER. Pule para o próximo parágrafo ou leia por sua conta e risco. No roteiro original, o padre Rayner se recupera da pedrada que leva (sim, o vilão do filme é detido com uma pedrada!!!) e persegue Verner que acabara de salvar Catherine e levá-la carregada para fora do local onde está para acontecer a missa negra. Ele então é atingido por um relâmpago quando ele cruza o círculo de sangue protetor que fez no chão. Seria “menos pior”.
Vale a pena dar uma conferida em Uma Filha para o Diabo, obviamente. A Hammer não atingiu sua redenção, e teve que encerrar suas atividades, sendo revivida como o próprio Drácula só depois de quarenta anos. Mas apesar da gema em mãos, que foi literalmente jogada fora por um conjunto de fatores internos e externos, poderia ser muito pior. Imagine se o último filme do estúdio tivesse sido o anterior e sofrível A Lenda dos Sete Vampiros? Ainda bem que este aqui foi lançado pelo menos com certo esforço para tentar, pela última vez, fazer dar certo.
Fonte; (101 horror movies)

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

A Múmia Azteca **Relançamento Exclusivo**

La Momia Azteca (1957) México

A versão mexicana mais famosa para um dos monstros clássicos é formada por uma trilogia, da qual La Momia Azteca é somente o primeiro capítulo. Seguindo uma linha bastante diferente do que era feito na época, este "classic trash" não se preocupa nem um pouco em jogar a múmia rapidamente dentro da história. Durante a maior parte do filme, quem manda em cena é um cientista obstinado (Ramón Gay) que deseja provar sua teoria sobre hipnose e vidas passadas. Sua namorada (Rosa Arenas) se oferece para participar da sua experiência, trazendo à tona recordações de um templo azteca onde um guerreiro foi punido e mumificado. Enxergar a múmia satisfatoriamente dentro do breu das catacumbas é praticamente impossível. O elenco em si faz um bom trabalho para uma obra desta estirpe, que infelizmente sofre com os vícios mais comuns dos filmes de monstro medianos (a ausência de lógica espacial e o final apressado são os aspectos mais notórios neste caso). A trilha sonora é boa e constrói um bom clima, e o personagem medroso é relativamente engraçado.



Duração: 80 min.
Gênero: Terror
Diretor: Rafael Portillo (La Maldición de la Momia Azteca, La Momia Azteca contra el Robot Humano)
Trilha Sonora: Antonio Díaz Conde
Elenco: Ramón Gay, Rosa Arenas, Jorge Mondragón, Crox Alvarado, Luis Aceves Castañeda, Arturo Martínez, Emma Roldán, Julián de Meriche, Salvador Lozano, Jaime González Quiñones, Ángel Di Stefani, Jesús Murcielago Velázquez, Enrique Yáñez, Guillermo Hernández

Fonte do Texto; Blog TV a Lenha


Formato: Avi
Áudio: Espanhol Legendas: Português/BR (Embutidas)
Duração: 80 min.
Tamanho: 687 MB
Dividido em 07 partes
Up-Load; Mike “Brainiac”
Legenda Tradução: Arthur Coelho

Download Mega;

Parte 1 - Parte 2 - Parte 3 - Parte 4 - Parte 5

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

**Relançamentos: A Múmia Azteca & A Maldição da Múmia Azteca**

EM BREVE
Relançaremos aqui a versão mexicana mais famosa para um dos monstros clássicos é formada por uma trilogia, da qual La Momia Azteca é somente o primeiro capítulo, seguido pela La maldición de la Momia Azteca e finalizada com La Momia Azteca contra el Robot Humano, este terceiro lançado no nosso blog parceiro Cine Space Monster e pode já ser baixado no link http://cinespacemonster.blogspot.com.br/2014/12/la-momia-azteca-contra-el-robot-humano.html


Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...