quarta-feira, 27 de maio de 2015

AKIRA IFUKUBE – O maestro do Horror japonês



Akira Ifukube nasceu em 31 de maio de 1914, em Kushiro, na ilha de Hokkaido, no Japão. Akira era o terceiro filho de um sacerdote Shinto, uma religião nativa japonesa. Muito da sua infância foi passada entre japoneses e os nativos Ainu da ilha de Hokkaido (um povo racial e culturalmente distinto dos japoneses). Obviamente que Akira foi muito influenciado pela tradição musical do povo japonês e dos nativos Ainu. A influência pela cultura musical dos Ainu, especialmente o estilo de improvisação, libertou bastante Ifukube das “amarras’’ das teorias musicais ortodoxas. Os primeiros instrumentos que aprendeu a tocar foram violino e shamisen (um instrumento típico do Japão, similar a guitarra no ocidente, constituído de apenas três cordas).
A lenda diz que Ifukube resolveu tornar-se compositor aos 14 anos, quando ouviu pelo rádio “Rite Of Spring’’ de Igor Stravinsky. Ifukube estudou silvicultura (ciência relativa ao manejo de áreas florestais e plantações) na universidade de Hokkaido e nas horas de folga compôs uma suite para piano - “Bon Odori”, de 1933. Escreveu uma importante tese para a universidade onde abordava as vibrações nos instrumentos musicais de madeira. Em 1935, ganhou o primeiro lugar num concurso internacional para jovens compositores com a obra “Japanese Rhapsody’’. Esta seria sua primeira peça para orquestra. Em 1938, ganhou outro prêmio num festival realizado em Veneza com a obra “Bon Odori’’. Em 1939, suas composições já eram bastante tocadas na Europa, principalmente “Japanese Rhapsody”.
Ao terminar a Universidade, trabalhou como administrador florestal e no final da Segunda Guerra Mundial trabalhou para as forças armadas japonesas como pesquisador florestal e compositor de marchas e hinos de batalhas. Entretanto, foi exposto a um tipo de radiação, e por não trabalhar com protetor de raio X, foi contaminado. Isso fez com que Ifukube ficasse hospitalizado por um bom tempo, e após isso ele abandonou o trabalho florestal, começando a assumir totalmente a fase de compositor musical. Lecionou de 1946 a 1953 na Nihon University College Of Art. Nesse época, em 1947, compôs suas três primeiras trilhas para o cinema: “Meitantei Hiroshi Kun’’, “Snow Trail e “ Invitation to Happiness’’. Em 1952 trabalhou na incrível trilha do filme anti-guerra “Children Of Hiroshima’’. A partir de 1954, tornou-se responsável também por grande parte das trilhas sonoras dos filmes fantásticos do estúdio japonês Toho. Até 1995, ele faria aproximadamente mais 269 trilhas para o cinema, documentários, TV e animações (desenhos). Todavia, o ponto alto de sua carreira foi mesmo em 1954, quando criou a trilha para o filme de cinema fantástico “Godzilla’’ (no Japão, “Gojira”). Foram 12 contribuições para essa série entre 1954 e 1995, e tornaram-se marcas registradas de seu trabalho musical.
Mas outras trilhas de Ifukube também merecem destaque, entre elas: “Rodan, The Flying Monster’’ (1956); “The Mysterians’’ (1957); “Varan, The Unbelievablea’’ (1958); “Battle In Outer Space’’ (1959); “ The Tale Of Zatoichi’’ (1962); “Atragon’’ (1963); o belíssimo desenho longa metragem “Little Prince And Eight Headed Dragon’’ (1963); “Dagora, The Space Monster’’ (1964); “Frankenstein Meets The Giant Devil Fish’’ (1965); “Frankenstein's Monsters Sanda Vs. Gailah’’ (1966); “Frankenstein Conquers The Worl” (1965); da trilogia obra-prima “Daimajin’’ (1966); “King Kong Escapes’’ (1967); “Latitude Zero’’ (1969); “Yog, Monster From Space’’ (1970); o documentário “Birth Of The Japanese Islands’’ (1970); entre outros trabalhos não menos fantásticos. Em 1974, apesar do sucesso mundial como compositor, voltou a lecionar no Tokyo College Of Music e em 1975, tornou-se presidente dessa instituição. Em 1978, trabalhou na importante trilha do filme “Lady Ogin’’.

Em 1984, o estúdio japonês Toho fez um filme musical, “Godzilla Fantasia’’, com cenas de todas as suas produções Sci-Fi e filmes de Godzilla (seria como o “Fantasia’’ de Walt Disney), e Ifukube fez a trilha com vários temas clássicos compostos para a série Godzilla. Entre 1991 e 1995, fez mais quatro maravilhosas trilhas para a franquia, finalizando a sua contribuição para a série em 1995 com a obra “Godzilla Vs. Destroyer’’. Seria também o seu último trabalho para o cinema, totalizando 272 trilhas sonoras. Entretanto, Ifukube continuou fazendo concertos, dando entrevistas e lecionando”.
Para a tristeza dos fãs de música e cinema, o mestre Akira Ifukube faleceu no Meguro-Ku Hospital em Tokyo, Japão, no dia 08 de fevereiro de 2006. Ifukube contraiu câncer retal, falecendo de carência múltipla dos órgãos, aos 91 anos de idade. Todavia, será eternamente reconhecido como o maior compositor de trilhas sonoras do cinema japonês

Fonte: http://www.scoretrack.net



Akira Ifukube Soundtracks

Filme: Dogora The Space Monster

Filme: Yog, Monster From Space


Filme: The Mysterians


Filme: Battle In Outer Space


Filme: Rodan The Flying Monster



Filme: Varan The Unbelievable


Filme: Atragon


Filme: Latitude Zero


O Wurdulak Parabeniza os 93 Anos do Mito Christopher Lee

O lendário ator britânico de cinema de terror Christopher Lee, que nesta quarta-feira (27) completa 93 anos.
Um dos mais famosos intérpretes de Drácula no cinema,  Lee também é reconhecido por ter interpretado personagens como Frankestein, Saruman ("O Senhor dos Anéis") e o Conde Dookan, presente na segunda e terceira entrega da trilogia "Star Wars" entre outros personagens.
Apesar de sua avançada idade, Christopher Lee continua ativo e já esta há uma década no mundo musical desenvolvendo sua paixão pelo heavy metal, tendo lançado a um ano atrás seu seu terceiro trabalho musical solo o album "Metal Knight".

Vida Longa e Próspera!!!


terça-feira, 26 de maio de 2015

Bruxas no Brasil

Ano de 1586. No pequeno vilarejo de Treves, na França, devido ao inverno duríssimo que enfrentavam, o arcebispo local condena 120 homens e mulheres à morte sob a acusação de que eles interferiam nos elementos da natureza. A confissão havia sido conseguida através de métodos violentos de tortura. Todos foram queimados.
Na Europa, uma histeria coletiva surgiu após a publicação do livro "O Martelo das Bruxas" (1486), pelos monges alemães Heinrich Kramer e Jakob Sprenger, que delineava os métodos mais eficazes de se descobrirem as bruxas. Literalmente, era um manual de processo contra os acusados de bruxaria. Por quase 300 anos, o continente europeu viveu sob as ferozes regras de queimar e caçar as pessoas acusadas de bruxaria.

Inúmeros filmes e livros já dissecaram o tema desta perseguição criada pela Igreja Católica. Mas o que poucos sabem é que aqui no Brasil também ocorreu uma caça às bruxas, afinal, os portugueses também faziam parte do círculo católico que dominou a Europa por muito tempo. Os relatos mais comuns são registrados no Nordeste do país, onde o conflito com holandeses (de outra religião) davam motivos de sobra.
Entretanto, a cidade de São Paulo também teve sua bruxas que, seguindo a orientação, também foram queimadas em público para deleite bizarro dos espectadores. Era a purificação de uma sociedade cheia de falhas e que escolhia a dedo os que deveriam ser eliminados para se evitar maiores comprometimentos.

Feitiço nos homens

Por volta de 1692, uma das bruxas paulistanas foi Mima Renard, uma francesa que veio tentar a sorte com o marido René e acabou por se estabelecer na ainda vila de São Paulo. Por se tratar de uma mulher muito bela, causava invejas nas outras mulheres e a cobiça nos homens. Por conta disto, seu marido foi assassinado por um suposto pretendente, já casado. Desta forma, Mima foi empurrada para a prostituição para sobreviver.
E, assim, despertou de vez a fúria das mulheres. O estopim para sua condenação como bruxa foi mais um assassinato: desta vez, um de seus clientes matou outro no que pode se entender como uma crise de ciúmes. Detalhe: ambos eram casados. A comunidade local, especialmente as mulheres, deram queixa ao padre da paróquia local acusando-a de enfeitiçar os homens. Seu destino foi ser queimada viva.

Traição

Caso ainda mais bizarro foi o que aconteceu com Ursulina de Jesus em 1754, queimada como herege após ser acusada de praticar bruxaria pelo próprio marido, Sebastião. Ele era um homem de certa importância na então jovem cidade de São Paulo, ao participar de algumas entrada dos bandeirantes à procura de ouro.
Consta que ela estaria retirando a virilidade de seu marido para evitar que ele tivesse filhos. Nos relatos encontra-se até o depoimento da amante de Sebastião, Cesária, que o apoiava e dizia que estavam tentando ter filhos mas que era impossível. Sebastião casou-se com Cesária dois anos após a morte de Ursulina e não há registros de filhos.

Padre Luis e poções

Outra das bruxas de São Paulo foi Maria da Conceição, morta em 1798, queimada em uma fogueira perto do Convento São Bento, no centro antigo de São Paulo. Maria era uma conhecida mulher da localidade, que preparava alguns remédios para curar doentes, algumas poções para atrair homens e gozava de uma certa reputação. Por motivos incertos, ela arrumou problemas com um padre conhecido somente como padre Luis. Ao que parece, ele era radicalmente contra o que ela fazia e conseguiu levá-la a julgamento por bruxaria.

Fonte: http://www.carcasse.com

segunda-feira, 25 de maio de 2015

O Homem Invisível

The Invisible Man (1933) EUA
A Universal ataca mais uma vez com outro de seus monstros clássicos do cinema, em O Homem Invisível, baseado no livro de H.G. Wells, depois do sucesso de DráculaFrankenstein e A Múmia. E como em time que está ganhando, não se mexe, Carl Laemmle Jr. novamente recruta o diretor James Whale para comandar o longa.
Whale parece ter sido a escolha mais certa dentre todas as possíveis, pois só ele seria capaz de imprimir o ritmo necessário para o longa, misturando terror e comédia com perfeição, dando asas para a construção de um personagem vil, presunçoso e cruel, que por mais que tenha sido resultado de uma desastrosa e mal sucedida experiência, deixa de lado os tormentos característicos de um personagem como esse, para abraçar a vilania e a obsessão, e se divertir horrores com isso.
Além do mais, O Homem Invisível é um desbunde de utilização de efeitos especiais, criados por John P. Fulton, John J. Mescall e Frank D. Williams. Completamente inovador e impressionante para a época. Tanto que quase 80 anos após seu lançamento, ele continua sendo um filme extremamente atual e ao contrário de muitas produções da mesma época, não parecendo tão envelhecido e datado.
O longa utiliza técnicas de trucagem e sobreposição, além de fios para puxar as roupas de Claude Rains, ou mesmo uma técnica avó do chroma key, em cenas que o ator usa um veludo negro em um fundo escuro. Um dublê substituiu Rains em algumas cenas e para as outras onde apenas o corpo aparece, sem a cabeça, foi usada uma máscara especialmente preparada, com o filme sendo tratado em laboratório para complementar o efeito visual.
Fora que Claude Rains dá um verdadeiro show de intepretação em sua estreia no cinema, com todo seu desvio de caráter, voz sinistra e insanidade como Jack Griffin, o brilhante cientista que desenvolveu um experimento capaz de transformá-lo em invisível. Só que por conter duocaína (oi????) em sua fórmula, ele acabou tornando-se um violento e agressivo sociopata. Detalhe que o papel original foi oferecido para Boris Karloff, que recusou todas as três tentativas de Laemmle em enfiar o papel nele, por tentar diminuir o seu salario.
Bom, o ataque psicótico de Griffin vem a tona quando ele tenta se hospedar em uma estalagem em um vilarejo simples, a fim de ficar sozinho e confinado para tentar descobrir a cura. Usando apenas bandagens para cobrir o rosto, óculos escuros, um nariz falso e um pesado sobretudo com luvas e chapeu, constantemente ele é atormentado pela enxerida esposa do estalajadeiro, até que ele surta de vez e começa a tocar o terror nos moradores e causar um verdadeiro salseiro com a polícia, que não consegue de forma alguma, descobrir um meio de capturar o bandido.
O ponto de equilíbrio da humanidade de Griffin é sua namorada, Flora, interpretada pela velha maracujá de gaveta de Titanic, Gloria Stuart (aqui com 23 aninhos). Ela até tenta demover o homem invisível de seus planos megalomaníacos de conquistar o mundo e conseguir poder e riqueza com sua fórmula, mas de nada da certo, principalmente quando seu antigo parceiro Dr. Kemp, um baita de um talarico que quer ficar com sua garota quando ele some (literalmente…), resolve dedá-lo para as autoridades e ele é obrigado a fugir, arquitetando um plano de vingança contra o outrora aliado.
Além de ser um clássico, diferente de outros filmes da época, O Homem Invisível tem um ritmo bem mais agitado e é realmente intrigante. Whale consegue capturar muito bem a atenção do espectador, seja com as maldades praticadas por Griffin, seja pelas cenas cômicas da polícia patética tentando capturá-lo enquanto ele se diverte ludibriando os gambés, ou nas cenas com a hilária atriz Una O’Connor (que lembra muito aquela atriz brasileira que tem aquele bordão “Ó, Coitado”, saca?), que faz a exagerada e caricata dona da estalagem.
É um bom filme para aqueles que estão começando a querer entrar no mundo dos filmes clássicos de monstro da Universal, e um deleite para os já fãs do gênero.
Direção: James WhaleRoteiro: R.C. Sherriff (baseado na obra de H.G. Wells) / Produção: Carl Laemmle Jr. / Elenco: Claude Rains, Gloria Stuart, William Harrigan, Henry Travers
Fonte: http://101horrormovies.com
Download:

Formato: MP4
Áudio: Português/BR
Duração: 1:43
Tamanho: 667 MB
Servidor: Mega



Senha: wurdulaks.blogspot.com

Assista Também:



Agente InvisívelA Vingança do Homem Invisível


9 filmes antigos que são muito mais macabros que os filmes de terror de hoje.

Matéria bacana do site Ovelhas Voadoras sobre alguns já conhecidos filmes dos primórdios do cinema fantástico que resolvi divulgar na integra aqui!!!!


Não se engane por histórias do século 19 como a de quando uma plateia entrou em pânico no cinema pensando que um trem que vinha em direção à tela ia passar por cima deles. Os primeiros passos do cinema podem sim ficar bem bizarros e macabros, passando por cima até de filmes de terror da atualidade. Veremos 9 filmes muito antigos que tem uma essência macabra.

1) A execução de Mary Stuart (1895)


Tá vendo o gif? É o filme inteiro. Esse é o filme e mais nada. Mas dá um desconto: em 1895 as pessoas ficavam maravilhadas com qualquer coisa que fosse projetada em um lençol branco. Mas enquanto praticamente todos os diretores de cinema escolhiam filmar a rua aleatoriamente nessa época, Thomas Edison foi visionário e queria gravar alguém sendo morto. Finja que você não percebe quando a cena corta e um manequim vai pro lugar da atriz. O cara era visionário, poxa.


Esse da foto é o que fez o filme. Ele contratou um diretor, alguns atores, e recriou a decapitação de Mary Stuart que ocorreu em 1587, e mostrando a cabeça caindo no chão. Tipo, até o Game of Thrones cortou uma cena de decapitação na hora que o negócio vai arrancar a cabeça, e estamos falando de um filme de 1800 e cacetada. É impressionante que ele tenha optado por usar um dos primeiros truques da história do cinema (se não o primeiro) ao invés de matar a atriz: esse cara matava animais publicamente pra vender suas invenções. Mas vamos pra filmes realmente macabros agora.

2) L'Inferno (1911)



Esse filme é uma adaptação da Divina Comédia, e foi o primeiro longa metragem italiano, e já contava com, hm, efeitos especiais avançados pra época, como esse truque do cara vestir uma roupa toda preta pra parecer que tá só a cabeça. A maioria dele se passa no inferno, e é bem chocante se formos pensar no senso comum de 1911 (um homem decapitado segurando a própria cabeça e pessoas sendo torturadas enquanto estão só com a cabeça pra fora da terra, imagine isso nessa época).




Ou então demônios batendo em um monte de gente pelada:



Mas nenhuma dessas cenas é comparada a do diabo comendo um homem vivo:





gotôso 

3) O homem que ri (1928):



Alguns filmes gostam de guardas suas cenas mais chocantes pro final. Não é o caso do "Homem que ri". A primeira cena é um homem sendo sentenciado à morte e colocado em uma dama de ferro (um metaleiro agora aponta EM INGLÊS É IRON MAIDEN E A BANDA TIROU O NOME DAÍ. Legal, metaleiro. Vai tomar banho). Logo depois, o filho desse cara passa por uma cirurgia forçada onde um sorriso permanente é colocado em seu rosto. Ah, é claro que você vai perceber: o personagem Coringa foi baseado nesse cara aí.





A intenção era que o público simpatizasse com o cara, mas é difícil com ele fazendo esse sorriso macabro o filme inteiro. A história é bostinha, mas puta cara macabro.




4) A page of madness (1926)



"A page of madness" é um filme experimental de 1926 co-escrito por um futuro ganhador do prêmio Nobel, Yasunari Kawabata, sobre um jardineiro que vê sua mulher ser internada em um hospício após tentar matar a filha deles. Esse filme foi considerado perdido por 45 anos, até que acharam sei lá onde, e agora podemos admirar seu final macabro, onde o jardineiro percebe que sua mulher ficará louca pra sempre, fica meio doido também, e começa a dar essas máscaras felizes e macabras pra todos os pacientes do hospício.





Depois que um dos pacientes, empolgado com o presente, começa a dançar, os outros logo seguem na mesma vibe, e como o filme é mudo, você que inventa a música que está tocando na cabeça deles. Eu acho que eles estão imaginando o som de crianças sendo torturadas.





Talvez seja esse o motivo de Hollywood ter banido o som em filmes até 1927

5) O vendedor de amendoim (1933)



Esse filme serve como lembrete de que o mundo era totalmente outro antes da segunda guerra mundial, onde os pais deixavam os filhos verem uma espécie de Slenderman alegre cantar e dançar com uma roupa barata de Halloween. O protagonista dessa porcaria é um macaco que vende amendoim macabro cantando Jazz.


O diretor Len Lye disse que baseou os movimentos do macaco em sua mulher dançarina de rumba. Se isso for verdade, o filme é um pedido de socorro secreto pra que exorcistas aparecessem em sua casa e exorcizassem sua esposa.







Que porra é essa

6) Belphegor (1927)



Embora tenha o mesmo nome de um príncipe do inferno e de uma banda horrível de metal, Belphegor é um filme calminho sobre um ladrão que usa uma fantasia pra assombrar o Louvre e facilitar seus roubos. É basicamente uma versão de 1920 do Scooby-Doo pela visão do ladrão, dirigido por Darren Aronofsky.

Em certo momento, o ladrão tenta assustar o detetive que está investigando o caso, com sua fantasia macabra, mas o cara é durão.



A fantasia falha e o nosso ladrão tem que recorrer à outra estratégia: ele enche uma sala com um gás alucinógeno, e o detetive fica doidão





A última cena do filme mostra os policiais pegando o cara e tirando a máscara dele. Mas como você pode ver no gif a seguir, as respostas são inconclusivas.



7) II Caso Valdemar (1936)



Baseado em uma história do Edgar Allan Poe, esse curta de 1936 mostra um cara que quer descobrir o que acontece se uma pessoa prestes a morrer é hipnotizada. Ele então convence seu amigo Valdemar, que está morrendo de tuberculose, a participar do experimento. Com poucas horas de vida restando, segundo os médicos, Valdemar é colocado em um estado de semi-consciência, e consegue responder perguntas.



Satisfeito com os resultados do experimento, ele então se empolga e tenta trazer Valdemar de volta ao mundo dos vivos por meio da hipnose. Mas como o filme da Itália, o país que nos deu Holocausto Canibal e o satã ali em cima mastigando um ser humano vivo, assim que Valdemar quase morto entra no estado de hipnose, o processo de morte acelera incrivelmente e o rosto dele derrete em um processo aparentemente muito doloroso.







Coitado do Valdemar.

8) Ah! La Barbe! (1906)



Logo depois da invenção do cinema, os criadores de filmes começaram a perceber que as pessoas queriam muito mais obras sobre mundos malucos de fantasia que tirassem elas de suas vidas chatas do que filmes mostrando suas vidas chatas. É por isso que o nosso protagonista come um pote de creme de barbear e começa a ver um monte de merda. A curiosidade aqui é que era bem comum se drogar com creme de barbear, já que na sua composição tinha umas coisas bem doidas.





Conforme ele vai tentando se barbear loucão, uma série de cabeças macabras começa a aparecer no espelho, como essa porra no gif a seguir chacoalhando a língua:



Do nada, ele perde a linha e quebra o espelho. Então o filme acaba. Belo roteiro.



Toma na sua cara, cuzão.

9) Au Secours! (1924)



Em 1924, Abel Gance (que já fez um filme sobre a primeira guerra mundial com cenas que ele filmou em batalha, já que foi um soldado) fez essa coisa macabra que era pra ser uma comédia. Esse filme é resultado de uma aposta dele com o diretor Max Linder, que disse não acreditar que ele conseguiria filmar algo em 3 dias. O que ele fez? Colocou o próprio Linder como protagonista de um filme onde um cara é perseguido por vários bichos doidos em uma mansão mal-assombrada.

Então, como uma produção de 3 dias convence o público de que a mansão é de fato mal-assombrada? Regra 1: cobras em todo o lugar.







Regra 2: Máscaras aparecendo aleatoriamente em um fundo preto com fumaça.







Pronto, tá aí sua casa mal-assombrada. Tem até um macaco mal-assombrado. Bom, mas vamos dar contexto. Na história do filme, o personagem do Linder também faz uma aposta, mas dessa vez ele tem que ficar 1 hora dentro de uma casa mal-assombrada. Depois das cobras e das máscaras, ele está confiante de que ganhará a aposta, mas aí ele recebe uma ligação de sua namorada, dizendo que um cara deformado invadiu a casa dela e quer estuprá-la.





Linder então sai da casa, perde a aposta e vai salvar a mina. Quando ele chega lá, ela está de boas, e depois descobrimos que todos os monstros da casa são atores contratados pra fazer ele perder a aposta. Menos o cara desfigurado estuprador. O filme simplesmente não explica essa porra.

Fonte: http://www.ovelhasvoadoras.com.br/

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